Nas
trilhas da Komunikologia
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Voltando no espaço e no tempo,
é possível lembrar do vento. Ventos quando ainda haviam matas e florestas. Ventos
que entravam em matas fechadas, procurando espaços entre as arvores de matas e
florestas, para então chegar em um outro lado, ou chegar em espaços fechados, mas
abertos em clareiras, um espaço amplo para uma meia volta do vento. Um lugar
para parar, descansar e sair em busca de outros caminhos. Traçando caminhos de
vento, esgueirando-se entre as arvores.
E o homem daquele tempo seguiu
os passos do vento, em busca de seus próprios caminhos, para se embrenhar nas
florestas densas, em busca de caças, sementes, frutos e outros alimentos. Com o
tempo, e com o caminhar dos elementos, eles iam deixando marcas pelo caminho,
tal como o vento. Marcas que aumentaram com o tempo, amansaram as matas, e
matos rasteiros, criando as primeiras trilhas. Passos sequenciais que marcaram
um espaço, uma trilha, um caminho demarcado com o tempo. E outros elementos que
não eram desbravadores, foram beneficiados por um caminho já traçado, já
explorado e com destinos determinados. Mas não havia placas pelos caminhos.
Ainda não chegara os tempos
das placas, mas havia informações pelo caminho. O homem daquele tempo, vivia em
busca de informações que encontrava pelo caminho, pelas trilhas criadas. Sinais
informativos que não estavam em placas. Ouviu cantos de pássaros, e sons de
insetos diversos. Viu o caminho das formigas, que deixavam marcas invisíveis pelo
caminho.
Hoje pistas e avenidas são
abertas e construídas, nas cidades formigueiros. E agora as informações são
deixadas em placas. Placas e faixas ao longo da avenida para alertar os
motoristas que vem atrás, com destinos já pesquisados. Sinais de alerta e sinais
de perigos. Sinais para outras formigas. Formigas mais lentas e formigas mais
frágeis, diante os carros de lata, construídos sobre uma estrutura de aço.
Os homens tecnológicos com
pesquisas em laboratório, pesquisaram e encontraram uma substancia eliminada
pelas formigas, um produto químico, deixado pelas formigas em seus caminhos.
Dizem os pesquisadores com estratégica cômica, que é um produto químico, enfim
um elemento químico identificado, com uma formula bem pequenininha, para caber
dentro das formiguinhas. O ácido fórmico ou feromônios não importa, mas é um
composto químico pesquisado em laboratórios. O homem tecnológico saiu em busca
de provas, que o convencessem, um autoconvencimento pelos seus próprios
argumentos. Criou a química e definiu formulas, químicas orgânicas e
inorgânicas.
E ficou uma lição deixada
pelas formigas. Deixar uma informação pelo caminho, para que outras formigas
possam seguir a mesma trilha que levam a um lugar pesquisado pelas formigas que
vão a frente, e identificaram um lugar com mantimentos necessários e
suficientes.
Com ácido ou sem ácido, cada
um entre o homem e as formigas, deixaram marcas pelos caminhos, para que outros
pudessem seguir uma mesma trilha. Trilhas com marcas químicas ou visuais,
trilhas aromáticas ou virtuais. Os escoteiros seguindo várias trilhas, criaram
marcas para serem deixadas pelos caminhos. Marcas com gravetos para que os
escoteiros que seguem atrás, possam saber as direções tomadas pelo grupo que
segue a frente. Até aqui, homens ou formigas, escoteiros ou excursionistas
criaram e traçaram trilhas. Caminharam pelas trilhas carregando o que poderiam carregar
com sua própria força. E o homem criou outros elementos para transportar pertences
e mercadorias como: bolsas, sacolas e mochilas, adaptáveis a sua força e anatomia.
Com outros tipos de transportes criou outros equipamentos, e novas placas e
marcas.
Texto
publicado em:
http://www.substantivoplural.com.br/nas-trilhas-da-komunikologia/
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