sábado, 15 de agosto de 2015

150º aniversário de Mikao Usui


150º aniversário de Mikao Usui

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“E esteve o diluvio quarenta dias sobre a terra, e cresceram as aguas, e levantaram a arca, e ela se elevou sobre a terra” (Genesis). Noé ficou cerca de quarenta dias com chuvas, retido e enclausurado em uma arca, com sua família e seus animais de criação, aqueles que se apresentaram para embarcar na arca, antes da chuva anunciada. Uma outra quantidade de dias foi necessária para que as aguas baixassem, e pudessem desembarcar. A Bíblia não especifica os animais, fala de reses e aves, répteis e etc. E seria mais provável serem animais da sua criação (ou animais conhecidos até aquele momento), tal como o fato de Gilgamesh.
Com certeza na arca havia um espaço de recolhimento, para um tempo de recolhimento e privação de Noé. Só o tempo lhe traria resultados, a arca estava construída, ocupada e flutuando, restando apenas aguardar a tempestade passar. Uma solução citada e exemplificada para outras tempestades. O homem do campo atual, tem na Bíblia um aprendizado, de proteger das chuvas e das enchentes, os seus animais.
E passou por uma situação bastante semelhante o fato citado em Gilgamesh, com diversos animais (inclusive os selvagens, estão como citados), tal como Noé. Com uma intensa chuva e um navio em forma de cubo. Durante seis ou sete dias passou embarcado Utnapistim, que desembarcou com família e parentes, mais as sementes de toda criação (primeiro milênio a.C.) A história épica mais antiga de Atrahasis (1635 a.C.). Pássaros foram soltos também.
Moisés esteve em travessia no deserto por quarenta anos. Vivenciou pragas que assolaram o Egito, e estabeleceu leis, baseado em visões e aparições. Jesus Cristo vagou no deserto por quarenta dias. Vivenciou provações, e estabeleceu regras de compreensão e comportamento. Encaminhou um povo a uma terra prometida, tal como Noé e Moisés. A medicina estabeleceu uma quarentena, como tempo de observação de pessoas que estiveram em regiões contaminadas, tendo uma possibilidade de contaminação.
Tanto Noé como Moises, abriram os caminhos para seu povo, cada qual em um tempo, e de acordo com seus saberes e conhecimentos. Como almirante ou general guiaram um povo em caminhos sobre a aguas ou sobre as terras. Guiaram a um local seguro, com objetivos de criação e repovoamento, um retorno a terra. Jesus se comprometeu com os caminhos dos céus, como um brigadeiro, sugerindo retornos, com orações e olhares.
A vivencia e a experiência vivida por Noé serviu de conhecimento para criadores abrigarem seus animais diante uma chuva anunciada. As vivencias de Moisés serviram de base para as leis dos advogados, com o início dos códigos jurídicos. Além de ser um símbolo de resgate, o retorno a terra prometida, ou o retorno as terras de origem.
Jesus depois de sua reclusão no deserto, voltou com notícias para o seu povo, notícias que eram dadas a quem encontrasse em seu caminho. Ensinou a dividir o pão e o peixe. Estabeleceu um mito e uma religião. A cruz teve uma grande importância para a ciência, influenciando Descartes, na confecção de um eixo, onde pontos são marcados, definindo estatísticas e trajetórias. Nos mapas, os pontos de interseção das linhas (latitude e longitude), definem as localizações. E outras tantas invenções foram baseadas na cruz.
A religião inspirada no Cristo, que partiu de ROMA, aguardando o seu retorno, AMOR. E tal como Noé e Moisés conduziu um povo para um local seguro. Tudo de acordo com um tempo, cada um com seus instrumentos e argumentos. A quarentena serviu como referencial de um tempo para observação de acometidos por uma possível contaminação, e uma enfermidade. O tempo de incubação.
E Mikao Usui também teve o seu tempo, de recolhimento e reclusão, fez um retiro para uma meditação. Um tempo que lhe trouxe novas notícias, anunciada por uma luz, que se chocou com sua testa. No dia 15 de agosto de 2015, data da passagem do 150º ano de nascimento de Mikao Usui (1865 -  1926), podemos relembrar alguns relatos de sua história.
Dr. Usui foi um monge budista que criou, fundou, ou intuiu a técnica do Reiki. Pesquisas dão conta que o Reiki antecede a Mikao Usui. Mas Usui é considerado como o fundador do Reiki, quando foram arregimentados os sinais e os símbolos, o uso e o conhecimento. E a partir de seus conhecimentos, é que o Reiki foi amplamente difundido e divulgado, com penetração e difusão no mundo ocidental. A partir de Mikao Usui que aconteceu uma difusão mundial do Reiki, saindo do Japão e chegando a outros continentes. O Havaí foi o ponto de interseção do Reiki entre o oriente e o ocidente. Mikao Usui não seguiu uma visão cartesiana, inspirou-se nas suas visões e intuições.
Ainda que algumas seitas, religiões ou filosofias não admitam uma convivência, uma parceria, com o Reiki, Mikao Usui não fez distinções, sobre seitas ou religiões. Pesquisou em seitas, países e continentes, sem distinção. Estava em busca de respostas. A sua história no Reiki, começa com a busca de respostas de situações contidas em outra religião, como a cura com as mãos praticadas por Jesus. Usui partiu em busca de explicações de citações e passagens bíblicas.
A história tradicional do Reiki dá conta que Mikao Usui saiu em busca de respostas sobre as curas realizadas por Jesus, com o uso das mãos. Questionado por seus alunos, Usui viajou e pesquisou sobre o assunto, em busca de respostas. Jesus disse “Tudo que eu fiz, vocês podem fazer”. A experiência de Usui tem servido como um conhecimento para a Nova Era. João 13:15 – dei-vos o exemplo para que, como eu vos fiz, também vós façais.
São Patrício (São Paddy) ficou famoso por ter feito vários milagres, e de um deles criou-se uma lenda, gerando um dilema entre verdade, milagre ou lenda. Conta-se que durante um jejum de quarenta dias no alto de um morro, foi atacado por uma cobra. Resolveu então perseguir todas as cobras que encontrasse em seu caminho. E justifica-se por este ato a não existência de cobras na Irlanda. Há uma explicação científica, que remete a era glacial, talvez ao diluvio, já que ali foi um lugar onde as cobras não conseguiram chegar. http://www.megacurioso.com.br/animais/69569-voce-sabe-por-que-e-que-nao-existem-cobras-na-irlanda.htm
Mikao Usui ao retornar de sua vigília, um retiro em uma montanha, deu uma topada em uma pedra causando um ferimento, e com suas próprias mãos promoveu assim a auto cura. Em seu retorno chegou em uma taverna, e exagerou na comida depois de um tempo em jejum, sem se sentir ofendido (linguagem regional, no Nordeste, quando uma comida faz mal, provocando um mal-estar). Uma atendente da taberna tinha uma dor de dente e Usui reduziu sua dor. Retornando ao seu monastério, encontrou o abade adoentado. Demostrou sua novidade, e amenizou as dores do abade.
Dos aqui citados; Noé, Moisés, Jesus e Utnapistim; Mikao Usui e São Patrício, sem importar a religião, seita ou continente, cada um teve um tempo de meditação e uma conclusão. Viveram os desertos, seus isolamentos e suas meditações. O exemplo para que se possa entender que cada um tem seu período de reclusão e ascensão, para então fazer seus milagres. Mikao Usui chegou como um participante da Nova Era, com a popularização de seu conhecimento.
 
15 de agosto de 2015
150º aniversário de Mikao Usui
Dia Internacional do Reiki
 
Roberto Cardoso (Maracajá)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
 
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