sábado, 29 de agosto de 2015

Festa na casa de Vitrúvio


Festa na casa de Vitrúvio.

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Canindé era o convidado especial, na festa que aconteceu na casa de Vitrúvio. Tudo muito bem planejado e inovado. As palavras e as frases caladas de Canindé, estavam pairadas e emolduradas, sobre mesinhas e aparadores, estantes, mesas e prateleiras. Dentre seus textos fotográficos, alguns estavam em destaques, com proporções mais além de um modelo tradicional, para melhor visão dos seus admiradores, compondo os ambientes e recepcionando os convidados, e seus amigos e admiradores. Na entrada um longe, posicionado de frente para a avenida movimentada e salgada, em um rush diário. E o olhar fotográfico de Canindé apontava para o sertão e seus encantos. Era Canindé que trazia para o espaço fechado, um olhar primitivo e espelhado, com valores, visões de futuro e uma missão. A otimização do espaço e a sustentabilidade, com a matéria prima utilizada, de reservas protegidas e cultivadas.
O olhar de Canindé ganhou novas molduras para um novo espaço, com uma nova arquitetura. Passou por uma valorização, a sua fotografia foi customizada, com perímetros aplicados, e com telas canvadas, adesivadas e texturizadas. A tecnologia e a arte de um olhar, uma nova janela, para o ecologicamente correto. Um ato de inovar, com painéis e modelos sarados. A arquitetura do espaço moderno, com otimização, para uma nova arrumação. Novas disposições de projetos, com móveis e ideias. A relação entre a casa e o lar. A casa e o apartamento como o lugar de morar ao final do dia, e dos finais das semanas; com a tendência moderna dos menores espaços. A preocupação atual do espaço, parece estar com o bem patrimonial, um bem material que ocupa os espaços comuns: ocupa ruas e avenidas; acesso de pedestres e cadeirantes; entradas de portas e garagens, passeios públicos e calçadas; e desejam ainda ocupar as janelas e as paradas.
Uma mistura de siglas e fibras com: MDF, HDF, MDP; CPF e CNPJ, de madeiras, empresas e pessoas, nobres, escolhidas e separadas. O reflorestamento de novos clientes e novas ideias. Tudo selecionado e granulometrizado. Massas e pastas, raízes e frutas, com fatias finas e laminadas estavam presentes, rodopiando o espaço iluminado, meio loja e meio casa, lembrando a matéria-prima utilizada. Sergio Rodrigues, o mestre das cadeiras, sentir-se-ia iluminado com novas ideias crafitadas.
Aline Mirandela também estava presente, com olhares críticos e sustentáveis ao estilo Bauhaus. Estava ali como uma das representantes do espaço inaugurado; representante também de outras praças e avenidas. Representante de outras escolas: da escola de samba nilopolitana, que desfila entre flores; representante de escolas universitárias e representante das escolas da arquitetura, com novas ideias lineares.
A influência arquitetônica foi além da cozinha. Os arquitetos pareciam fazer parte do buffet gourmetizado. Com as consultorias de seus olhares e paladares, para obter novos resultados, com canapés e petiscos bem ornamentados; critérios de sabores, formas e cores. Arquiteturas e artefatos de petiscarias, de minuciosos e delicados dedos, de nomes importados. Os palitos petisqueiros usados, lembravam pequenas espadas. Feitos com lascas de bambu, contorcidas de um lado, no estilo sustentabilidade. Copos e taças coloridas ou transparentes, simetricamente escolhidas e arrumadas, resultados de uma arquitetura gastronômica associada a arquitetura do espaço, para receber os convidados. Descartando-se os descartáveis.
Lembrar Vitrúvio da antiguidade, faz lembrar a história atual e moderna. O que se fazia com a observação, e transmissão do conhecimento com oralidade, agora se faz com tecnologia e inovação, a nova invenção. O que acontecia na época de Vitrúvio, agora acontece com apoio dos laboratórios de pesquisas. Vitrúvio fala de escorpiões e quelônios em catapultas para combater inimigos. E faz lembrar as pragas sobre o Egito. Os insetos hoje estão presentes, oriundos de laboratório, sem as antigas catapultas, que agora são monitoradas a distância, parecendo grandes insetos voadores. Podem atacar com suas armas da natureza, com modificações sofridas e alteradas em laboratórios. Com a ciência do arquiteto, as arquiteturas da guerra.
A geografia descreve um ambiente amplo, natural, social e artificial, e por ser utilizada para fazer uma guerra. Enquanto o arquiteto pode criar e modicar os ambientes, com vistas a uma melhor qualidade de vida. Uma interação entre os homens e a natureza. Deus é considerado o arquiteto universal. A missão e a ordem para os arquitetos estão lançadas, cabem aos arquitetos, os projetos de imagem e semelhança.
A pesquisa de DNA para um controle de vetores, pode ter outros objetivos ou chegar a resultados não esperados e não controlados. Resultados perigosos em mãos erradas. Uma festa de inauguração e confraternização, não é apenas um espaço para comidas, bebidas e música. Mas uma oportunidade de estudar o espaço encontrado, e encontrar outras histórias, e pensar outros resultados.
 
Entre Natal/RN e Parnamirim/RN, 28/08/15
 
 
por
Roberto Cardoso (Maracajá)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico
FAPERN/UFRN/CNPq
 
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