INFORMATICA EM REVISTA
Ano VII - Nº 78
| Natal/RN | Janeiro 2013 |Pag. 32
2012 – O
ano que o mundo acabou
Profecias, Civilização Maia,
Hercóbulos, Nibiru. Um asteroide passando pela órbita do planeta, cruzando a
trajetória da Terra no espaço. Fotos foram tiradas em diversos pontos da Terra,
asteroides foram vistos, foram perdidos de vista durante décadas e depois
reencontrados novamente.
O mundo caminha para uma
globalização, unificadora, generalizada. Cria condições e regras, normatiza
produtos e procedimentos. Muda tudo, padroniza-se tudo, ISO, isto e aquilo.
A Igreja Católica comemora 50 anos
do Concílio do Vaticano II, faz uma revisão do concílio, e propõe um movimento
ecumênico.
Steve Jobs deixou seu legado,
popularizou o uso dos computadores, passando dos anos mil, mas ainda não
passamos dos dois mil. E não esperou pelo ano 2012, foi fazer sua computação in
cloud, (nas nuvens). Logo após o seu falecimento, suas fotos em capas de
revistas lembraram as profecias apocalípticas. Civilizações começaram as
margens de rios ou entre rios, na Mesopotâmia, e no vale do Rio Nilo. Hoje vive
em função do Vale do Silício.
A internet quebra a barreira das
distancias, e aproxima as pessoas. O movimento Occupy iniciado em 2011, com a
Primavera Árabe, o povo ocupa as ruas e praças do mundo. Os movimentos
anti-homofobias e antirracismo. Grupos saíram em defesa dos palestinos. O mundo
acabou mesmo, não é mais o mesmo.
Só nos resta a acreditar que 2012
seria um código descrito pelos Maias: dois – zero - um - dois. Um código
sequencial. Tal como uma aposta usando uma moeda, de cara ou coroa. Enquanto a
moeda gira seria o ponto zero e quando ela para de girar o resultado é um ou
dois.
Tal como em um computador que a
grandes velocidades opera com sim e não, A vida, o universo gira em torno do
sim e do não, do claro e do escuro, da vida ou da morte, da existência e da não
existência.
Continuamos com algumas dúvidas, as
mesmas dúvidas: Em que ponto estamos? Em que ponto está a civilização? Em que
ponto está o planeta e em que ponto está o Universo, o nosso universo.
E uma certeza, continua, o mundo um
dia vai acabar. Uma energia vai prevalecer, no físico ou no invisível. Para
cada um, para um grupo, para uma sociedade, ou para uma civilização.
Texto by
Roberto
Cardoso
(Maracajá)
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