Festa
na casa de Vitrúvio.
Canindé era o convidado
especial, na festa que aconteceu na casa de Vitrúvio. Tudo muito bem planejado
e inovado. As palavras e as frases caladas de Canindé, estavam pairadas e emolduradas,
sobre mesinhas e aparadores, estantes, mesas e prateleiras. Dentre seus textos
fotográficos, alguns estavam em destaques, com proporções mais além de um
modelo tradicional, para melhor visão dos seus admiradores, compondo os
ambientes e recepcionando os convidados, e seus amigos e admiradores. Na
entrada um longe, posicionado de frente para a avenida movimentada e salgada, em
um rush diário. E o olhar fotográfico de Canindé apontava para o sertão e seus
encantos. Era Canindé que trazia para o espaço fechado, um olhar primitivo e
espelhado, com valores, visões de futuro e uma missão. A otimização do espaço e
a sustentabilidade, com a matéria prima utilizada, de reservas protegidas e cultivadas.
O olhar de Canindé ganhou novas
molduras para um novo espaço, com uma nova arquitetura. Passou por uma
valorização, a sua fotografia foi customizada, com perímetros aplicados, e com telas
canvadas, adesivadas e texturizadas. A tecnologia e a arte de um olhar, uma
nova janela, para o ecologicamente correto. Um ato de inovar, com painéis e
modelos sarados. A arquitetura do espaço moderno, com otimização, para uma nova
arrumação. Novas disposições de projetos, com móveis e ideias. A relação entre
a casa e o lar. A casa e o apartamento como o lugar de morar ao final do dia, e
dos finais das semanas; com a tendência moderna dos menores espaços. A
preocupação atual do espaço, parece estar com o bem patrimonial, um bem
material que ocupa os espaços comuns: ocupa ruas e avenidas; acesso de
pedestres e cadeirantes; entradas de portas e garagens, passeios públicos e
calçadas; e desejam ainda ocupar as janelas e as paradas.
Uma mistura de siglas e fibras
com: MDF, HDF, MDP; CPF e CNPJ, de madeiras, empresas e pessoas, nobres,
escolhidas e separadas. O reflorestamento de novos clientes e novas ideias. Tudo
selecionado e granulometrizado. Massas e pastas, raízes e frutas, com fatias
finas e laminadas estavam presentes, rodopiando o espaço iluminado, meio loja e
meio casa, lembrando a matéria-prima utilizada. Sergio Rodrigues, o mestre das
cadeiras, sentir-se-ia iluminado com novas ideias crafitadas.
Aline Mirandela também estava
presente, com olhares críticos e sustentáveis ao estilo Bauhaus. Estava ali como
uma das representantes do espaço inaugurado; representante também de outras
praças e avenidas. Representante de outras escolas: da escola de samba
nilopolitana, que desfila entre flores; representante de escolas universitárias
e representante das escolas da arquitetura, com novas ideias lineares.
A influência arquitetônica foi
além da cozinha. Os arquitetos pareciam fazer parte do buffet gourmetizado. Com
as consultorias de seus olhares e paladares, para obter novos resultados, com
canapés e petiscos bem ornamentados; critérios de sabores, formas e cores. Arquiteturas
e artefatos de petiscarias, de minuciosos e delicados dedos, de nomes
importados. Os palitos petisqueiros usados, lembravam pequenas espadas. Feitos
com lascas de bambu, contorcidas de um lado, no estilo sustentabilidade. Copos
e taças coloridas ou transparentes, simetricamente escolhidas e arrumadas,
resultados de uma arquitetura gastronômica associada a arquitetura do espaço,
para receber os convidados. Descartando-se os descartáveis.
Lembrar Vitrúvio da
antiguidade, faz lembrar a história atual e moderna. O que se fazia com a
observação, e transmissão do conhecimento com oralidade, agora se faz com
tecnologia e inovação, a nova invenção. O que acontecia na época de Vitrúvio, agora
acontece com apoio dos laboratórios de pesquisas. Vitrúvio fala de escorpiões e
quelônios em catapultas para combater inimigos. E faz lembrar as pragas sobre o
Egito. Os insetos hoje estão presentes, oriundos de laboratório, sem as antigas
catapultas, que agora são monitoradas a distância, parecendo grandes insetos
voadores. Podem atacar com suas armas da natureza, com modificações sofridas e
alteradas em laboratórios. Com a ciência do arquiteto, as arquiteturas da
guerra.
A geografia descreve um
ambiente amplo, natural, social e artificial, e por ser utilizada para fazer
uma guerra. Enquanto o arquiteto pode criar e modicar os ambientes, com vistas
a uma melhor qualidade de vida. Uma interação entre os homens e a natureza.
Deus é considerado o arquiteto universal. A missão e a ordem para os arquitetos
estão lançadas, cabem aos arquitetos, os projetos de imagem e semelhança.
A pesquisa de DNA para um
controle de vetores, pode ter outros objetivos ou chegar a resultados não
esperados e não controlados. Resultados perigosos em mãos erradas. Uma festa de
inauguração e confraternização, não é apenas um espaço para comidas, bebidas e
música. Mas uma oportunidade de estudar o espaço encontrado, e encontrar outras
histórias, e pensar outros resultados.
Entre Natal/RN e Parnamirim/RN,
28/08/15
por
Roberto Cardoso (Maracajá)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico
FAPERN/UFRN/CNPq
Plataforma
Lattes
Produção
Cultural
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