quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

A leguminosa na mesa do governo

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A leguminosa na mesa do governo
A leguminosa na mesa dos poderes executivos
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A inauguração de restaurantes populares traz novos cardápios e novas receitas, novos hábitos de alimentação. O governo do RN inaugurou mais um restaurante popular esta semana. E leguminosas  chegaram a mesa de gabinetes sem serem convidadas ou solicitadas. mas podem fazer parte da conta. Cobram R$ 1,00 de cada prato (ou bandeja), no restaurante popular, com valores proteicos, calóricos e energéticos equilibrados, por cálculos nutricionistas, enquanto os presídios recebem quentinhas estragadas, de origens não determinadas. Estão presos e não tem direito ao PROCON. Não estabeleceram um ato de compra e venda, serviço/produto com os fornecedores. O contrato está nas mãos e gavetas do governo com o uso de editais e concorrências. Tem a responsabilidade de conferir o produto no ato da entrega.

Abacaxis e pepinos não foram suficientes em administrações anteriores. Não souberam descascar frutas ou legumes; transformá-los em saladas ou sucos. Sopa de jiló e suco de limão não fazem mais efeito. O organismo social e estatal está contaminado. precisa se purificado. Sena, carqueja ou batata de purga não estão de acordo com seus paladares, que só admitem malte, uvas e cevada importada.  Admitem no máximo um xarope prescrito, ou um chá com ervas aromatizadas.
A falta de ocupação dos presidiários, a falta do que pensar, do que ler ou fazer, os faz pensar em fugas e revoltas, mirabolar planos escorregando igual quiabo. Escavando tal como maria farinha na praia e tatuís na margem. E o governo pisa em cascas de bananas tentando um acerto. Suas entrevistas já em vão, de ficar a contar abobrinhas. Contam histórias para boi dormir, puro papo de abóbora. O limão sempre esteve na mesa e não fizeram uma limonada. Do limão nada e do macarrão nada também. O piso da penitenciária de Alcaçuz é como farinha, podendo ser removido e servido com uma colher. Com ajuda dos ventos, que transportam os montes de areias, chamas de dunas móveis.

Enquanto os presidiários poderiam estar com tupperware, potes e tampas de plástico, o governo foi em busca de contenedores maiores, fabricados com ferro e aço. Transportou conteiners de terminais para conter suas mercadorias; caças sociais que as mantém vivas, em gaiolas de concreto e barras de aço. Por uma responsabilidade maior. Com a sociologia, a psicologia e a sociedade. O medo do karma, do Cosmos e do oculto, o invisível inesperado. O último argumento é a construção de um muro, uma venda nos olhos.

Não dá mais para tentar colocar todos os ovos em um cesto. Mas para fazer um omelete é preciso quebrar os ovos e não chorar sobre o leite derramado. Mas toda sobra pode criar uma nova receita. Na cozinha nada sobra e tudo se aproveita. Até as cascas de ovos quebrados podem se transformar em uma farinha rica em cálcio. E Alcaçuz pode ser recuperado, evitando compras sem avaliação e sem concorrências, baseados em situação de urgência e emergência. Depois mais adiante, aparecem como mágica as taxas de oxigênio e aditivos ao contrato, de coisas que não estavam previstas e relacionadas em contrato assinado em caráter de urgência, sem concorrência, sem licitação e sem pesquisa de preços.

E o “belo ato de salvar a sociedade’. O governador se traveste de secretário da segurança pública, o líder do estado, como se fosse um estado independente, com regras e leis próprias. Visitou a Colômbia com suas estratégias contra as FARC, mas não tomou providências. Ficou mais interessado em negociar um voo direto Natal-Bogotá.

Uma leguminosa foi colocada sobre a mesa de governos. Um caso a ser tratado, preparado e ingerido. E a digestão pode criar efeitos colaterais, piorando em cidades sem rede sanitária e saneamento. Ou vomita-se agora ou espera-se uma diarreia no futuro, com risco de desidratação. E o culpado apontado vai ser o mesmo mosquito, com um currículo antigo, esquecendo os comportamentos anteriores. O de não ingerir alcaçuz, como terapia preventiva.

Cada um tem sua parcela de responsabilidade, seja municipal, estadual ou federal. Uns pecam por ação e outros por omissão sobre o caso, com repercussão nacional e internacional. Prefeito da capital e governo do estado, como executivos têm uma maior responsabilidade sobre o caso. Estão mais perto do problema e precisam sanear a cidade e sociedade. O estado do RN tem sua capital Natal/RN e uma Região Metropolitana, também denominada Grande Natal. Local da residência oficial de governador e de prefeito. Possuem em seus mandatos, a responsabilidade de observar diariamente o que acontece em seus quintais (município e estado), e no trajeto da residência ao gabinete operacional da cidade e do estado. Mas usam carros fechados com película no vidro e ar condicionado, para chegar a um gabinete sem janelas, com segurança na porta. Só entram pessoas e problemas autorizados, além de cafezinho e água gelada.

Alcaçuz nunca fez parte de receitas e dietas, sempre foi considerada como erva silvestre sem valor comercial. E como não foi aprovado seu sabor, decidem exterminar a espécie sobre as areias de Nísia Floresta. E a responsabilidade de um prefeito de capital, é maior que o município natalense, com uma região metropolitana ultrapassando os limites geográficos da cidade. Todos os dias acontecem migrações entre as cidades circunvizinhas da capital e o centro da cidade principal. A responsabilidade aumenta ao saber que o prefeito da capital um dia ocupou a função de secretário estadual de justiça, justamente quando foi construído o presídio. E esta foi a semente que deixou plantada nas areias da cidade de Nísia Floresta. A planta cresceu e chegou em Natal. Agora aja ciscador e estrovenga.

RN, 26/01/2017#BLOGdoMaracajá Blog do Maracajá.jpg

Roberto Cardoso (Maracajá)
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Um comentário:

  1. Terminal de Alcaçuz confirma EMPTY?
    http://missaosurvey.blogspot.com/2017/01/terminal-de-alcacuz-confirma-empty.html
    Uma opção para Nísia Floresta
    http://florestadenisia.blogspot.com/2017/01/uma-opcao-para-nisia-floresta.html

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