O escritor
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Há escritores que escrevem textos e cartas, enquanto outros escrevem telegramas e e-mails. Já frequentaram chats ou sala de bate papos, que hoje são digitadas in box. Mensagens partem da palma da mão, com destinos a outras mãos, sempre observadas pelos olhos, atentos ou diversos.
Um tradutor transcreve uma fala. Tal como um taquigrafo; um datilografo ou um teletipista, transcrevem uma fala ou uma mensagem, que já eram criptografadas, com símbolos ou fitas perfuradas.
Outros escrevem descrevendo cenas e fatos, construindo um cenário, e criando personagens. Cenas e personagens que podem ser verídicos ou imaginários, talvez até imaginados com inspirações e aspirações em fatos e atos verídicos, fora dos citados contextos, criando outros textos em outros contextos.
Mas há outros que utilizam um outro tipo de literatura, a denominada linguagem cientifica. Coletam dados, e estabelecem um determinado critério, e aplicam suas formulas em outras situações, procurando saber respostas, em situações futuras. Partem de uma afirmação de que, se A é igual a B, e B igual a C, logo A será igual a C. E a partir do A, B e do C, saem na busca do X, Y e Z, e daí partem em busca de novos valores do alfa ao ômega. Acreditam em vetores e nos triângulos de Pitágoras, confirmados por Tales, e estudam Euclides. Traçam integrais e derivadas. Mas podem pecar em um detalhe, suas pesquisas são feitas em laboratórios, não são influenciadas por intempéries e sazonalidades. Na pratica não estão em CNTP.
Também há uma linguagem escrita nas ruas, usando letras, cores e símbolos. Com tintas sobre um asfalto, há uma literatura, que transmite um informação. Escritas feitas por escritores anônimos, apenas cumprindo uma tarefa, determinadas talvez por engenheiros. Outras informações nas ruas podem estar afixadas em postes de energia elétrica, ou postes e traves para estas finalidades. E dai existem informações horizontais e verticais. Usam de uma simbologia, uma linguagem fácil de entender, com códigos universais.
Grafiteiros e pichadores utilizam de uma linguagem, aproveitando paredes e muros, portas ou fachadas, que definem um estilo ou um grupo, linguagens de uma tribo. E assim são os fotógrafos, imprimem uma imagem a partir de seus olhares. Sobre um papel colocam sua escrita, feita por imagens.
E anda há os que prescrevem depois de fazer uma leitura do corpo humano, baseado em tratados e manuscritos de anatomia e fisiologia. Exames com reagentes ou imagens proporcionam outras linguagens. Aparelhos podem fazer leituras diversas, como uma contagem, no pulso ou uma ausculta no peito, um retumbar ao longe, ou um sonoro 33, de sons cardíacos ou pulmonares. Das abdominais surgem outras escritas, dos movimentos peristálticos.
Outros prescrevem em outra modalidade da leitura do corpo. O corpo com seus jeitos e trejeitos, com poses e comportamentos. O corpo também fala. E tem suas linguagens, nos gestos e no vestuário. E a escrita é determinada pelo proprietário, a energia que habita o corpo.
Roberto Cardoso (Maracajá)
em 25/07/2016
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Parabéns aos que escrevem textos e cartas
Parabéns aos que transcrevem cenas e fatos
Parabéns aos que inscrevem informações e conhecimentos em meio aos seus textos
Parabéns aos que escrevem por imagens ou textos, usando símbolos ou letras
Parabéns para os que simplesmente escrevem
Roberto Cardoso (Maracajá)
em 25/07/2016
Roberto Cardoso (Maracajá)
em 25/07/2016
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